Você já viu alguém vender milhões em minutos, simplesmente porque fez tudo certo — preparação, comunidade, oferta, emoção — tudo isso aliado ao seu nome. Virgínia Fonseca é esse alguém. E o que ela fez com a WePink não foi sorte: foi planejamento, tática, e execução. Se você é criador ou marca, essa história pode ser o mapa que faltava pra você decolar.
O início silencioso: o Sérum 10 em 1 como base
Tudo começou com um produto simples, mas bem pensado: o Sérum 10 em 1. Antes mesmo de anunciar para todo mundo, Virgínia aplicou o sérum, mostrou nos stories, foi testando a aceitação. Ela não esperou o lançamento pra “aparecer” — ela foi aparecendo, aos poucos, mostrando os benefícios do produto real, não só a promessa.
Esse “tempo de preparação” é uma lição de ouro: marcas que lançam produto novo sem provar sua eficácia nem gerar prova social antes, normalmente enfrentam desconfiança. Virgínia e WePink fizeram o oposto: criaram expectativa e mostraram os benefícios — tudo isso antes do boom.
Lição prática pra você: antes de lançar algo, crie “pré-conteúdo”: use teste, resenha teste, mini-vídeos mostrando os resultados, depoimentos de quem já usou. Isso ajuda a criar credibilidade antecipada e quando você lançar, sua base vai estar pronta pra comprar.

Lives com propósito estratégico: mais que descontos
Virgínia usa lives como centro de estratégia de vendas da WePink — com metas claras, oferta limitada, interação forte e brindes. Aqui vão os ingredientes das lives que funcionam:
Oferta por tempo / estoque limitado — durante a live, há ofertas específicas: “quem comprar nas próximas horas leva brinde”, “kit promocional”, etc. Isso gera urgência.
Brindes e kits especiais — por exemplo, kits com body splash, perfumes ou presentes surpresa em compras durante a live. Esses brindes fazem com que o público sinta que está ganhando algo exclusivo.
Interação real — perguntas, comentários, mostrar o rosto, conferir que abriu caixa, mostrar bastidores. Não é só “compre agora”, mas “vamos juntos”.
Lançamentos em lives — o lançamento do perfume “Liberté Nuit” foi feito em live; em 1 hora vendeu milhões. Esse mix de lançamento + live gera pico de expectativa.
Promoções agressivas — descontos grandes (às vezes até 60-65%) para compras durante a live ou dentro de horas específicas da promoção.
Exemplo real: uma das lives da WePink faturou R$ 15 milhões em cerca de uma hora, anunciando novos produtos com descontos, com grande engajamento. Outro momento marcou R$ 7 milhões em menos de 24h quando lançaram o kit promocional do perfume “Fatal Rouge”: 25 mil kits foram vendidos.
Lição prática para marcas e criadores: ao planejar uma live, monte uma oferta irresistível + brinde + tempo limitado. Prepare sua infraestrutura (estoque, atendimento) para evitar falhas, pois com visibilidade alta vêm problemas se algo der errado. Use bem os stories, interaja bastante, mostre pessoas usando o produto, mostre o resultado.
O poder dos primeiros dias: lançamento que pega
WePink logo no primeiro mês vendeu R$ 10 milhões só em séruns — o Sérum 10 em 1. O lançamento da base “WePink Beauty Base” (linha de bases) também teve desempenho rápido: em 8 horas, faturou R$ 1,5 milhão.
Todos esses movimentos mostram que quando você prepara bem a sua audiência, gera expectativa, o “lançamento” deixa de ser só mais um produto e vira o evento.
imagine lançar algo novo na sua marca ou perfil, e já das primeiras horas sentir um pico de vendas, cliques, e comentários. Esse pico não vem por acaso — vem por causa de tudo o que foi feito antes: conexão, confiança, oferta bem feita, e comunidade envolvida.
A comunidade como motor de crescimento
Você não “cresce” com quem não se importa. WePink cultiva clientes fiéis. Eles respondem lives, pedem produtos, esperam lançamentos, compartilham. Esse nível de lealdade não é comprado — se conquista. No mês de julho, por exemplo, WePink superou a meta e faturou R$ 58 milhões, quando esperava R$ 50 milhões. Virgínia agradeceu diretamente à sua comunidade, falando de “um sérum e um sonho” que nasceu com quatro pessoas. Essa fala passa humildade, proximidade — engaja.
Outros casos: comemoração de aniversários da marca com evento, conteúdo ao vivo, bastidores, entrevistas, e usar isso tudo para alimentar o marketing — não é só vender produto, é compartilhar história, mostrar o que acontece por trás, humanizar.
Estratégias de branding, narrativa e posicionamento que marcas podem replicar
Aqui vai o modelo prático que empresas ou criadores podem seguir:
Estratégia | Como Virgínia faz | Como você pode aplicar |
---|---|---|
Pré-conteúdo antes do lançamento | Sérum usado meses antes, stories mostrando efeito mesmo antes de anunciar | Antes de lançar algo, compartilhe os bastidores, testes, depoimentos dos usuários iniciais |
Lives de vendas com urgência + brinde | Lives com ofertas relâmpago, kits, descontos, esse tipo de “evento” | Planeje lives regulares com ofertas limitadas + brinde ou bônus para quem comprar na live |
Preço/descontos estratégicos | Bases de valor alto receberam críticas, mas isso criou conversa; promoções em live transformaram percepção | Avalie posicionamento de preço alto + justificativas de valor; ofereça descontos no lançamento ou no evento |
Humanização e narrativa | Falar de “nós”, “começamos com um sérum e um sonho”, mostrar erros, mostrar bastidores | Conte histórias reais, mostre o time, dificuldades — isso gera ligação com o público |
Fidelização | Recompra, kits, ofertas surpresa, comunicação constante nas redes | Mantenha canal ativo de comunicação após a compra, incentive avaliações, ofereça recompensas para quem indica ou volta a comprar |
O que marcas pequenas ou criadores iniciantes podem aprender — sem precisar de milhões de seguidores
Você pode não ter 50 milhões de seguidores, mas muitas das estratégias acima podem funcionar pra você, mesmo em menor escala:
Faça mini-lives (pode ser no Instagram ou TikTok) com oferta limitada + brinde para quem comprar. Mesmo que sejam 100 pessoas participando, se forem pessoas certas, isso já vira lucro e prova social.
Teste um produto novo com sua base fiel antes do lançamento oficial – peça feedback real, mostre resultados nos stories.
Use contagem regressiva, teasers, enquetes para criar expectativa.
Tenha um bom atendimento (mensagem, entrega, qualidade): reputação boa amplifica reposts, recomendações boca a boca.
Preço estratégico: se tiver um produto “premium”, justifique o porque ele vale aquilo (ingredientes, eficácia, embalagem), e ao mesmo tempo ofereça versões promocionais ou kits para abrir porta de entrada.
Conclusão — de “influenciador” a “influencer que vende”
Se você chegou até aqui, está claro que o sucesso da WePink com Virgínia não é por acaso — é resultado de estratégia atrás de estratégia. O diferencial está em olhar além do “post que viraliza” e focar no que vem antes e no que vem depois: preparação, oferta, comunidade, atendimento.
Minha mensagem pra você que quer vender de verdade é: Se cada post, cada live e cada produto que você for promover tiver a estratégia certa por trás, você não estará só criando seguidores — estará construindo um negócio.
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